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MERCADO DE GRÃOS
Soja inicia mais uma semana com preços em baixa e opera com leve baixa nesta 2ª feira
26/01/2015 - 08h01min
Soja inicia mais uma semana com preços em baixa e opera com leve baixa nesta 2ª feira
Publicado em 26/01/2015 07:50


Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago iniciam mais uma semana operando em campo negativo nesta segunda-feira (26). O mercado dá continuidade às baixas registradas na última sexta-feira (23) e, por volta das 7h40 (horário de Brasília), as posições mais negociadas perdiam entre 4,50 e 5,25 pontos, com o contrato maio/15 cotado a US$ 9,75 por bushel.

Segundo analistas ouvidos pela agência internacional Reuters, o mercado ainda vem trabalhando com a lógica e os números do lado da oferta, principalmente com as expectativas de uma grande safra vinda da América do Sul. Além disso, a migração - mesmo que aos poucos - da demanda dos EUA para fornecedores sulamericanos também pesa sobre as cotações, ainda de acordo com os analistas.

Hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz um novo boletim de embarques semanais de grãos e o mercado também espera esses números para direcionar os negócios. Nas últimas semanas, o mercado tem trabalhado com esses dados semanais diante da falta de novidades mais concretas.

Veja como fechou o mercado na última sexta-feira:

Soja: Semana de novas quedas, dólar abaixo dos R$ 2,60 e poucos negócios no Brasil

Os preços da soja tiveram uma semana volátil, testando altas e baixas, porém, os movimentos positivos foram insuficientes para que o balanço semanal fosse de cotações em alta tanto na Bolsa de Chicago quanto no mercado brasileiro. No Brasil, as baixas foram registradas no interior do país e nos portos.

No terminal de Paranaguá, o preço da soja que está sendo colhida se desvalorizou 4,13% para fechar a semana em R$ 58,00 por saca. Já em Rio Grande, a queda doi de 3,25% para R$ 59,50, enquanto a soja da safra velha caiu 2,38%, para R$ 61,50.

No interior do país, o recuo entre as principais praças de comercialização variou de 1,83 a 2,78%. Os menores valores de fechamento foram registrados, de acordo com um levantamento do Notícias Agrícolas junto à cooperativas e sindicatos rurais, em Não-Me-Toque/RS, com R$ 52,50, Tangará da Serra/MT, com R$ 49,00 e Campo Novo do Parecis/MT, com R$ 48,00 por saca. No gráfico abaixo, as variações das principais praças em porcentagem:

Soja Semana - Mercado Fìsico

o mercado interno da soja foi severamente pressionado pela semana negativa para os preços na Bolsa de Chicago e mais um dólar desvalorizado frente ao real. Somente nas últimas três sessões, a moeda americana caiu mais de 3% e se manteve abaixo dos R$ 2,60, patamar importante que vinha limitando as baixas da divisa, segundo apuração da agência de notícias Reuters. Nesta última sessão da semana, porém, o dólar registrou um ligeiro ajuste de 0,56% para fechar em R$ 2,5889.

Um cenário mais calmo e de melhores expectativas no quadro externo, com boas notícias vindas, principalmente, da economia europeia, aliado à uma série de medidas que vem sendo anunciada pelo novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, trouxeram esse tom de valorização do real, pressionando o dólar. "A expressão que resume o que o mercado está sentindo é 'otimismo contido'", disse o operador de câmbio da corretora Walpires José Carlos Amado à Reuters.

>> Dólar avança por ajustes após quedas recentes, mas continua abaixo de R$2,60

Comercialização - E nesse cenário, a comercialização da nova safra brasileira de soja segue travada. O atual nível de preços tem feito com que os produtores se recusem a vir ao mercado para efetivar novos negócios e se expor a riscos.

Para alguns analistas, a comercialização da safra brasileira de soja já esteja próxima de 40%, número abaixo do registrado em temporadas anteriores nesse mesmo período. Porém, a colheita já começa a ganhar ritmo no Brasil e uma oferta ligeiramente maior começa a chegar ao mercado, apesar da postura conservadora do sojicultor brasileiro.

Bolsa de Chicago

Na Bolsa de Chicago, as cotações fecharam a sessão desta sexta-feira (23) em campo negativo, com as principais posições perdendo pouco mais de 3,50 a 4 pontos. O mercado tentou reverter as baixas ao longo do dia, porém, voltou a perder força.

Na semana, o vencimento março/15 perdeu 0,41% para encerrar em US$ 9,72 por bushel, enquanto o maio/15, referência para a safra brasileira, caiu 0,36% para US$ 9,79.

Soja Semana - Chicago

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou, nesta sexta, seu novo boletim semanal de vendas para exportação e os números para a soja foram decepcionantes, como relata o analista de mercado Camilo Motter, da Granoeste Corretora.

Na semana que terminou em 15 de janeiro, os EUA venderam 115,3 mil tonelas de soja, sendo 101,2 mil toneladas da safra 2015/16 e apenas 14,1 mil da safra 2014/15. Os números sobre a safra atual ficaram bem abaixo das expectativas do mercado, que apostavam em algo na casa das 120 mil toneladas. No acumulado do ano, porém, as vendas já somam 44.337,1 milhões de toneladas, contra 48,17 milhões estimadas pelo USDA para todo o ano comercial.

Segundo explicam analistas, a lógica diária do mercado faz com que o mercado intensifique suas baixas diante de números como esse, com os fundos tomando conta do momento do mercado e realizando vendas de posições, motivando baixas mais acentuadas.

O que limita as baixas e os movimentos de venda dos fundos, no entanto, ainda segundo analistas, são as vendas semanais de farelo de soja, as quais cresceram em relação à semana anterior e vieram beirando as 300 mil toneladas. Na semana que terminou no último dia 15, as vendas da 2014/15 somara 284,5 mil toneladas e a da safra 2015/16 em 6,1 mil. O USDA informou ainda que, no acumulado da temporada, as vendas somam 7.755,4 milhões de toneladas, enquanto as expectativas para as exportações totais são de 11,61 milhões de toneladas.

Outro fator que está no radar dos investidores é o clima no Brasil. Apesar da chegada de algumas chuvas ao país, há regiões que já contam com perdas irreversíveis e onde a situação de falta de precipitações se estende por mais de 20 dias. "Agora, é sobre o volume e intensidade das perdas. O cenário de clima adverso no Brasil é um cenário que merece atenção", afirma Motter.

Por: Carla Mendes
Fonte: Notícias Agrícolas
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