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MILHO
Relatório fechamento da safra de Milho Verão 2013/2014
01/08/2014 - 08h08min
Kleffmann informa: Relatório fechamento da safra de Milho Verão 2013/2014
Fonte: Painel AMIS® de Agroquímicos e Sementes

Na safra de Milho Verão 13/14 a área cultivada registrou queda de 7,0%, passando de 5,05 milhões de hectares da safra passada para 4,7 milhões de hectares na atual.

De acordo com o Painel AMIS® de agroquímicos e sementes, os estados que mais deixaram de plantar milho na safra de verão foram: o Paraná, com queda de 14,9% (e 18,4% quando comparamos à safra de 11/12), o Rio Grande do Sul, com queda de 14,5%, e Santa Catarina com queda de 12,8%.

Minas Gerais, o segundo estado com maior área de milho verão teve um leve aumento de área cultivada, passando para 1,03 milhões de hectares, mas que ainda não exerce muito impacto contra a queda da área total do Brasil.

Área cultivada (1.000 hectares)
Estado / Safra 11/12 12/13 13/14 12/13 x 13/14
BA 266 250 259 3,7%
GO/DF 539 528 518 -1,9%
MG 1.042 1.018 1.031 1,3%
PR 1.029 988 840 -14,9%
RS 1.157 1.226 1.048 -14,5%
SC 595 592 516 -12,8%
SP 452 453 490 8,1%
Total BRASIL 5.080 5.054 4.701 -7,0%

Mesmo com a área em queda, o uso de defensivos registrou um ligeiro aumento, principalmente em função do maior número de aplicações por hectare, em praticamente todos os estados.

Número médio de aplicações de defensivos por hectare
Estado / Safra 12/13 13/14 12/13 x 13/14
RS 3,1 3,3 5,5%
MG 3,7 3,8 2,3%
PR 4,1 4,3 5,7%
GO/DF 4,6 5,7 24,1%
SC 3,2 3,4 5,8%
SP 3,7 3,5 -4,7%
BA 6,8 7,1 4,1%
Total BRASIL 3,8 4,1 7,0%

Os segmentos que mais tiveram aumento nesse número de aplicações foram os inseticidas foliares (9,6% a mais) e os fungicidas foliares (2,3% a mais).

Para os inseticidas foliares, o único estado pesquisado em que houve recuo no número de aplicações, quando comparado com a safra passada, foi a Bahia, passando de 3,9 para 3,5 aplicações (queda de 10,5%). Mas que se compararmos com a safra anterior (11/12), aumentou em 31%.

Número médio de aplicações de INSETICIDAS FOLIARES por hectare
Estado / Safra 11/12 12/13 13/14 12/13 x 13/14
RS 1,2 1,3 1,4 2,1%
MG 1,8 1,8 2,0 8,2%
PR 1,6 1,8 1,9 10,4%
GO/DF 2,1 2,0 2,7 31,5%
SC 1,3 1,6 1,7 4,4%
SP 1,9 1,6 1,8 14,4%
BA 2,7 3,9 3,5 -10,5%
Total BRASIL 1,7 1,9 2,1 -7,0%

As principais pragas controladas com inseticidas historicamente são as lagartas, seguidas pelos percevejos e pulgões. Mas a porcentagem da área cultivada de milho verão em que foi utilizada pelo menos uma aplicação para o controle dessas pragas aumentou. Abaixo uma tabela com os principais alvos e essas porcentagens.

Principais pragas controladas - % da área controlada
Pragas / Safra 11/12 12/13 13/14
Spodoptera frugiperda Lagarta do cartucho 25,0% 30,2% 44,3%
Agrotis ypsilon Lagarta rosca 6,6% 5,9% 11,1%
Rhopalosiphum maidis Pulgão 7,7% 7,4% 5,9%
Dichelops furcatus Percevejo barriga verde 1,5% 1,8% 4,0%
Heliothis zea Lagarta da espiga 0,2% 3,6% 2,9%
Elasmopalpus lignosellus Lagarta elasmo 2,3% 3,3% 2,6%

Nos fungicidas foliares, o pequeno aumento do número de aplicações ocorreu principalmente em Minas Gerais, Paraná e Goiás (juntamente com Distrito Federal).

Número médio de aplicações de FUNGICIDAS FOLIARES por hectare
Estado / Safra 11/12 12/13 13/14 12/13 x 13/14
RS 1 1,3 1,1 -13,4%
MG 1,5 1,7 1,7 0,2%
PR 1,1 1,1 1,4 21,3%
GO/DF 1,8 1,8 1,9 5,7%
SC 1,0 1,0 1,0 -0,8%
SP 1,4 1,4 1,3 -8,1%
BA 1,8 2,1 1,8 -12,8%
Total BRASIL 1,5 1,5 1,6 2,3%

No Paraná e em Minas Gerais, as principais doenças controladas permanecem sendo a ferrugem, a cercosporiose, e a mancha foliar - causada pelo fungo Phaeospheria maydis, também comumente chamada de fosféria.

A adoção de fungicidas foliares continua avançando. O controle atinge 85,7% da área em Goiás+DF, 52% da área em Minas Gerais, e um ligeiro aumento de 9,6% para 14,3% da área do Rio Grande do Sul, quando comparamos a safra passada (12/13) com a safra atual (13/14).

Nos dois estados de maior área cultivada, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, também houve uma maior utilização de misturas de produtos em uma aplicação, aumentando 3,9% e 3,2%, respectivamente, o número de parceiros de misturas de defensivos.

Enquanto há um aumento na adoção de inseticidas foliares e fungicidas foliares, observa-se queda no uso de herbicidas. Porém, dentre os herbicidas, um segmento que vem apresentando tendência contrária aos seus, e crescendo, é a aplicação de Glifosatos durante o ciclo da cultura, após a emergência do milho, devido à entrada da biotecnologia transgênica, tolerante a esse ingrediente ativo. Na safra 11/12 a adoção desse tipo de aplicação era de 4,2%, passando para 10,5% na safra passada, e para 22% nesta safra de 13/14.

Abaixo a evolução deste segmento por estado:

Adoção de Glifosatos em pós emergência - % de área
Estado / Safra 11/12 12/13 13/14
RS 2,6% 11,4% 32,9%
MG 4,8% 6,9% 13,9%
PR 0,6% 5,6% 14,5%
GO/DF 5,1% 7,7% 13,1%
SC 5,3% 20,3% 29,2%
SP 13,4% 21,3% 28,5%
BA 2,3% 4,6% 26,6%

Com relação ao gasto médio com agroquímicos, houve uma evolução de 22,0%. O segmento com maior aumento foi o de inseticidas foliares, chegando a 55,5% de aumento, sem descontar a inflação do período.

Custo médio de defensivos - em R$/hectare
Segmento 12/13 13/14
Adjuvantes 7,36 8,53
Bioestimulantes 13,42 20,73
Dessecação de plantio 30,06 45,56
Fungicidas foliares 63,46 68,44
Inseticidas foliares 35,66 55,46
Glufosinato pós emergência 43,04 43,35
Glifosato pós emergência 21,85 32,95
Herbicidas 73,43 74,93
Inoculantes 2,12 14,09
Tratamento de semente fungicida 2,19 2,58
Tratamento de semente inseticida 42,21 46,26
Total 179,91 219,51

No Rio Grande do Sul o custo com defensivos teve alta de 29,5%, impulsionado principalmente pelos Glifosatos em pós-emergência e dessecantes para o plantio. E em Minas Gerais, o principal influenciador do aumento dos custos foram os inseticidas foliares, juntamente com os Glifosatos em pós-emergência e dessecantes para o plantio, e somados aos outros segmentos geraram aumento total dos custos de R$ 184,58 para R$ 221,66 por hectare.
A Cotapel
A Cooperativa Agrícola Tapejara Ltda denominada COTAPEL, iniciou suas atividades em 23 de outubro de 1985.
Surgiu a partir da crise vivida pela Coopasso no ano de 1984, quando produtores vinculados à unidade de Tapejara, resolveram construir sua pr...
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