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MERCADO DE GRÃOS
Safra 2014/2015
31/07/2014 - 17h07min
Safra 2014/15 terá um dos piores cenários da década; Mapa prepara medidas


Ainda sem números consolidados, a safra de grãos 2013/14 deve ser mesmo a maior da história do Brasil, atingindo 193 milhões de toneladas, segundo a estimativa oficial da Conab, a Companhia Nacional do Abastecimento.

Embora o algodão tenha sofrido recentemente pelo excesso de chuvas, ainda há expectativa de avanço de quase 30% na produção da contonicultura sobre o ciclo 2012/13. Somando todas as culturas, serão aproximadamente cinco milhões de toneladas de grãos a mais que o colhido na safra anterior.

O termômetro do andamento dos trabalhos dentro da porteira foi a contratação de crédito pelo produtor. A quantia de R$ 136 bilhões inicialmente disponibilizada aos produtores aumentou para R$ 157 bi. “Isso é um reflexo de um ano sadio e bom para a agropecuária brasileira”, analisa o secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Seneri Paludo, que esteve nesta quarta-feira (30) na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, para participar de um debate sobre associativismo na etapa local do Circuito Expocorte 2014.

Na próxima safra, porém, o mercado não deve continuar apresentando bons níveis de renda ao produtor. A projeção é que o cenário seja um dos piores da última década por conta de elevação dos custos de produção e de relevante queda dos preços das commodities no mercado internacional. “A gente projeta que a safra 2014/15 será de margens mais apertadas por conta de conjuntura não tanto interna, mas internacional. Isso significa menor rentabilidade”, adianta Paludo.

A possível queda de preços e aumento dos custos liga o sinal amarelo para o ministério. O titular da pasta de políticas agrícolas assegura que o Mapa já prepara um sistema de gestão de riscos para evitar problemas mais graves. A primeira frente de trabalho é pontual e estuda programas de comercialização, como Pepro ou Pep. “Vamos nos preparar para acionar mais rapidamente quaisquer programas de comercialização que tenhamos hoje, ou seja, executá-los na mesma velocidade que o mercado funciona e que o produtor necessita. Estamos prontos para isso acontecer já no ano que vem”, garante Seneri.

Além da comercialização, a secretaria busca ajuste de crédito para que o financiamento dê fôlego para o produtor nos momentos de preços baixos. “Para isso nós precisamos ter uma política bem ajustada de forma que o crédito seja disponibilizado na hora da necessidade. O ideal é que o produtor não tenha que recorrer a crédito extraoficial”, explica o secretário do Mapa.

Reformas estruturantes
O ministério busca minimizar as oscilações dos mercados interno e externo também por meio de reformas não pontuais nas políticas agrícolas. Com a meta de diminuir o custo de produção, uma das prioridades do Mapa em longo prazo é tornar mais estreito o gargalo da infraestrutura. “Apesar de não ser da pasta do Mapa, nós estamos construindo uma inter-relação forte com o Ministério dos Transportes através de DNIT e outros órgãos das agências de infraestrutura e logística para que não jogar essa pressão toda do custo em cima da política de comercialização”, informa Paludo. A intenção é reduzir custos tanto na entrada de insumos como no escoamento dos produtos colhidos.

Acelerar o registro de defensivos e químicos de forma geral também é prioridade do Mapa. O ministério não considera o sistema vigente o mais adequado nem para o produtor, nem para o setor produtivo como um todo. Segundo o secretário de políticas agrícolas, já há propostas de reforma, mas que dificilmente estarão prontas para serem implementadas nesta próxima safra. O objetivo é dar mais velocidade ao registro e evitar que o mesmo processo tenha que ser feito duas ou três vezes, o que tornaria os produtos disponíveis mais cedo para os produtores e também facilitaria o lançamento de genéricos no mercado, tirando a pressão das pragas sobre agricultura e pecuária.

Desburocratização
Empossado em abril de 2014, Paludo reforça que as ações do ministério são orientadas no sentido de reduzir a burocracia com a qual os produtores se deparam na hora de utilizar os serviços da Mapa. “Esse é um trabalho que a gente vem tentando fazer a fórceps para ter essa velocidade, executar nossas ações o mais rápido possível”, revela.

Outro ponto crucial que orienta os trabalhos da pasta é ter visão de longo alcance para os projetos do Ministério da Agricultura. Em um primeiro momento, o esforço é para que o agronegócio brasileiro tenha uma percepção clara de políticas agrícolas que se desenvolvam por três a quatro anos e, posteriormente, que sirvam de parâmetro para 10 a 15 anos. “Eu, particularmente, acho que a gente tem que evoluir muito. A gente está longe de chegar onde a gente quer e onde o produtor espera, mas nas últimas gestões vemos um avanço significativo”, avalia Paludo.

Fonte: Rural Centro
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A Cooperativa Agrícola Tapejara Ltda denominada COTAPEL, iniciou suas atividades em 23 de outubro de 1985.
Surgiu a partir da crise vivida pela Coopasso no ano de 1984, quando produtores vinculados à unidade de Tapejara, resolveram construir sua pr...
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