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SOJA
Na CBOT, mercado recua mais de 6% na semana com China e safra dos EUA em foco
18/06/2018 - 09h06min

Mais uma vez, as cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) registraram uma semana de desvalorizações. Segundo levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, as cotações da oleaginosa acumularam perdas de mais de 6%, com o vencimento julho/18 a US$ 9,05 por bushel.

Somente nesta sexta-feira (15), os futuros da commodity recuaram mais de 21 pontos, uma perda de mais de 2%, e atingiram o menor nível em um ano. O vencimento agosto/18 era cotado a US$ 9,11 por bushel, enquanto o novembro/18 trabalhava a US$ 9,30 por bushel.



É importante reforçar que na semana anterior, as cotações já haviam acumulado queda de 5% no mercado internacional. E os preços da oleaginosa perderam o importante patamar de US$ 10,00 por bushel.

De acordo com os analistas, as cotações registraram quedas expressivas em meio às crescentes tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Ainda hoje, o presidente americano, Donald Trump, anunciou tarifas de e 25% sobre US$ 50 bilhões em bens importados da China. A medida entra em vigor a partir de 6 de julho.

Por outro lado, a China já informou que irá impor medidas tarifárias contra os EUA de tamanho e intensidade similares às novas tarifas norte-americanas, conforme destacou a agência Reuters. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, afirmou que a situação está longe de um desfecho, que só deve ocorrer após o feriado de 4 de julho nos EUA.

E, com a nova queda, os preços da soja estão no fundo do poço, com o primeiro vencimento trabalhando bem próximo do suporte, de US$ 9,00 por bushel. "Cenário que pode atrair os fundos de investimentos à ponta compradora do mercado", destaca Brandalizze.

Embora a expectativa é que os traders voltem as atenções para safra americana. E as previsões de clima favorável no Meio-Oeste dos EUA aumentaram a pressão sobre os preços da soja, uma vez que as culturas se aproximam das principais fases de desenvolvimento, informou a Reuters.

Cerca de 74% das lavouras ainda apresentavam boas ou excelentes condições até o início dessa semana. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza as informações na próxima segunda-feira. Ainda essa semana, o órgão manteve em 116,48 milhões de toneladas a projeção para a safra de soja americana no ciclo 2018/19.

Mercado brasileiro

Ainda segundo Brandalizze, a semana foi marcada por poucos negócios. "Tivemos poucas fixações, somente de quem realmente tinha necessidade. Nos portos, tivemos posições entre R$ 81,00 a R$ 83,00 a saca e quase nada de negócios. Os compradores estão mais interessados em receber os contratos já fixados", explica.

O cenário ainda é decorrente da falta de uma solução para o impasse do tabelamento do frete no país. Na quinta-feira, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux aceitou o pedido da AGU (Advocacia-Geral da União), para suspender a tramitação de todas as ações na Justiça Federal que questionam a Medida Provisória que instituiu política de preços mínimos do transporte rodoviário de cargas, até que a própria corte se manifeste sobre o assunto.

O ministro ainda marcou para próxima quarta-feira (20) uma nova audiência com vários envolvidos nas discussões do frete. Por enquanto, prevalece a incerteza no mercado de quem realmente irá pagar essa conta. A situação já afetou os embarques brasileiros de soja.

Na primeira semana de junho, o país deixou de exportar cerca de 1,5 milhões de toneladas. O volume embarcado foi de 2,46 milhões de toneladas, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Para essa semana, a projeção é que em torno de 1 milhão de toneladas deixem de ser embarcadas, segundo estimativas da Brandalizze Consulting.

Nesta sexta-feira, os preços recuaram mais de 2% nos portos brasileiros. Em Paranaguá, o valor disponível caiu 2,44%, com a saca a R$ 80,00. O preço futuro, para entrega em março/19, a queda ficou em 2,41% com a saca a R$ 81,00.

No terminal de Rio Grande, a saca disponível caiu 2,20% e terminou o dia a R$ 80,20. O valor futuro, para entrega em julho/18, recuou 1,82% e terminou o dia a R$ 81,00.

"Já tivemos bons momentos em semanas anteriores e os produtores aproveitaram. Nesse momento, os agricultores não devem participar do mercado. A orientação é esperar até ter novos picos nos preços", orienta Brandalizze.

Dólar

A moeda norte-americana recuou 2,15% nesta sexta-feira e encerrou o dia a R$ 3,7300 na venda. "O dólar caiu após a injeção de pouco mais de 20 bilhões de dólares pelo Banco Central no mercado cambial e a promessa de continuará atuando na próxima semana, mas em volume menor", reportou a Reuters.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas
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