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MERCADO DE GRÃOS
Não é o momento para o mercado de soja
23/05/2017 - 09h05min
Pedro Dejneka lembra que ainda é preciso consolidar a safra norte-americana para os operadores buscarem novos níveis de preço.

A queda dos contratos de soja na Bolsa de Chicago (EUA), nesta quinta-feira (18/5) foi forte, mas ainda não é o momento do mercado derreter e buscar níveis de preços mais baixos que os atuais. Avaliação é do diretor da MD Commodities, Pedro Dejneka. Temos que formar a safra dos Estados Unidos antes do mercado se sentir confortável, derretendo rumo aos US$ 9 (dólares por bushel) ou abaixo dos US$ 9, opina o consultor, que trabalha nos Estados Unidos.

No ajuste desta quinta-feira (18/5), o contrato de soja com entrega para julho de 2017 o mais negociado encerrou cotado a US$ 9,44 por bushel, uma redução de US$ 0,31. O vencimento de agosto de 2017 perdeu US$ 0,28 e encerrou a sessão a US$ 9,46. O segundo contrato de maior liquidez na Bolsa de Chicago foi o de novembro de 2017, que terminou o dia a US$ 9,44 (-US$ 0,27).

Dejneka destaca que, mesmo depois dessa queda, as cotações internacionais da soja ainda se mantiveram nos patamares negociados pelo menos desde março, entre US$ 9,30 e US$ 9,80 por bushel. Não tinha motivo fundamental para a soja continuar subindo. Tivemos um motivo para cair na quinta-feira e caiu.

O principal motivo, diz ele, foi a forte valorização do dólar em relação ao real, causada pelo noticiário em torno da delação dos executivos da JBS que atinge figuras políticas importantes do país, entre elas, o presidente Michel Temer. Indicadores internos e externos mostraram uma forte perda de valor da divisa brasileira em relação à norte americana ao longo do dia.

No Brasil, nem mesmo a atuação do Banco Central no mercado cambial com leilões de contratos de swap impediu a alta de mais de 8% no dólar. A moeda dos Estados Unidos passou do patamar de R$ 3,13 para R$ 3,38, em meio a uma aversão ao risco que levou a Bolsa de São Paulo a interromper o pregão no mercado acionário depois de registrar uma queda superior a 10%.

A valorização do dólar eleva a competitividade da soja brasileira no mercado global, direcionando as atenções para o produto nacional e estimulando as vendas. Segundo Pedro Dejneka, vendedores aproveitaram o momento, elevando a comercialização no mercado físico, o que contribuiu com a correção para baixo dos preços nos contratos futuros internacionais.

Muitos produtores estavam segurando e aguardando um momento mais propício. O real perdendo valor em relação ao dólar trouxe esse incentivo e o movimento de venda física no Brasil foi enorme. Isso trouxe um vendedor natural para o mercado, explica o diretor da MD Commodities.

"Incerteza absoluta"
Em relatório divulgado nesta quinta-feira, analistas da consultoria INTL FCStone acreditam que o noticiário político trouxe um cenário de incerteza absoluta para o Brasil. A valorização que vinha sendo vista no real era fruto de um momento de relativa calmaria na situação política e de uma melhora no ambiente de negócios.

Mesmo que o mercado se mantivesse relativamente cauteloso, ciente do campo minado em que a política brasileira caminhava, não se aguardava uma reversão tão brusca do status quo, diz o relatório.

O efeito imediato dessa mudança foi a alta do dólar, importante para a formação dos preços negociados em um segmento altamente exportador, como a sojicultura brasileira. Para a FCStone, a continuar essa valorização da moeda norte-americana, a tendência é de melhorar a competitividade e elevar a comercialização de soja que, até agora, tem caminhado mais lentamente.

Em Mato Grosso, maior produtor da oleaginosa no país, o Instituto de Economia Agropecuária (Imea) contabilizava 69% da safra 2016/2017 vendida, conforme boletim divulgado no início desta semana. O percentual corresponde a 21,54 milhões dos 31,22 milhões de toneladas estimadas para a colheita do grão.

Alguns fatores contribuíram para a realização de negócios: entrega de produtos comercializados através de troca/barter, necessidade de receita para pagamento de algumas dívidas por parte do produtor, além da necessidade de liberação de espaço nos armazéns para o milho, que já começa a entrar a partir de maio em algumas regiões do Estado, diz o Imea.

Ainda assim, o ritmo de comercialização é mais lento em comparação com a safra passada. Nessa mesma época em 2016, tinham sido vendidos 82,08% da produção do ciclo 2015/2016, período marcado por forte quebra de produtividade e uma colheita estimada pelos técnicos em 27,81 milhões de toneladas.

A venda antecipada também está menor, em função dos preços internos mais baixos. O negociado até agora corresponde a 1,7% dos 30,58 milhões de toneladas estimados para a safra 2017/2018, que será plantada no segundo semestre. Em maio de 2016, os agricultores mato-grossenses haviam negociado por antecipação 8,98% do volume previsto para o ciclo 2016/2017.

Por: Raphael Salomão

Fonte: Globo Rural
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